quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O acidente vascular cerebral, ou derrame cerebral

O que é AVC?

O acidente vascular cerebral, ou derrame cerebral, ocorre quando há um entupimento ou o rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada.

Tipos de AVC

  • Isquêmico: entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro
  • Hemorrágico: rompimento do vaso provocando sangramento no cérebro

Sintomas de AVC

  • Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo
  • Alteração súbita da sensibilidade com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo
  • Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos
  • Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou para compreender a linguagem
  • Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente
  • Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos

Prevenção



Muitos fatores de risco contribuem para o seu aparecimento. Alguns desses fatores não podem ser modificados, como a idade, a raça, a constituição genética e o sexo. Outros fatores, entretanto, podem ser diagnosticados e tratados, tais como a hipertensão arterial (pressão alta), a diabetes mellitus, as doenças cardíacas, a enxaqueca, o uso de anticoncepcionais hormonais, a ingestão de bebidas alcoólicas, o fumo, o sedentarismo (falta de atividades físicas) e a obesidade. A adequação dos hábitos de vida diária é primordial para a prevenção do AVC

sábado, 10 de novembro de 2012

JOELHO LESÃO DE LCA (LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR)

A maneira mais comum de se lesionar o LCA é girar o corpo sobre o joelho. Em esportes de mudança mudança de direção, como futebol, vôlei e handebol encontram-se os maiores números de casos. Normalmente os pacientes relatam escutar um estalido e apresentam dor, inchaço e perda parcial da função. As lesões podem ser parciais ou totais dependendo do movimento, força e alongamento. A lesão parcial é mais frequente, e o ligamento se encontra lesado em apenas parte de sua circunferência, levando à uma incapacidade temporária. O diagnóstico da lesão parcial é de difícil avaliação ao exame clínico e radiológico e, quando não se consegue estabelecer o grau de rompimento do Ligamento, somente na cirurgia se nota o grau da lesão no paciente.
Quando há a ruptura completa do LCA, o médico deve analisar se o paciente deve ou não realizar a cirurgia, pois há pessoas não praticantes de exercícios físicos que conseguem conviver com a lesão fazendo apenas tratamento fisioterapêutico, porém é muito recomendado a cirurgia e, como estamos abordando as lesões em jogadores, SEMPRE a cirurgia será realizada. É importante salientar que uma lesão de Ligamento, em 50% das vezes, vem acompanhada de outra lesão (que geralmente é meniscal).

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

AULA DE HIDRO JUMP COREOGRAFADA

AULA DE HIDRO JUMP COREOGRAFADA
MOVEMENT ACADEMIA
PROF: WIL

Hérnia de disco


A coluna vertebral é composta por vértebras, em cujo interior existe um canal por onde passa a medula espinhal ou nervosa. Entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares, estão os discos intervertebrais, estruturas em forma de anel, constituídas por tecido cartilaginoso e elástico cuja função é evitar o atrito entre uma vértebra e outra e amortecer o impacto.
Os discos intervertebrais desgastam-se com o tempo e o uso repetitivo, o que facilita a formação de hérnias de disco, ou seja, parte deles sai da posição normal e comprime as raízes nervosas que emergem da coluna. O problema é mais frequente nas regiões lombar e cervical, por serem áreas mais expostas ao movimento e que suportam mais carga.
Causas
Predisposição genética é a causa de maior importância para a formação de hérnias discais, seguida do envelhecimento, da pouca atividade física e do tabagismo. Carregar ou levantar muito peso também pode comprometer a integridade do sistema muscular que dá sustentação à coluna vertebral e favorecer o aparecimento de hérnias discais.
Sintomas
A hérnia de disco pode ser assintomática ou, então, provocar dor de intensidade leve, moderada ou tão forte que chega a ser incapacitante.
Os sintomas são diversos e estão associados à área em que foi comprimida a raiz nervosa. Os mais comuns são: parestesia (formigamento) com ou sem dor; dor na coluna; na coluna e na perna (e/ou coxa); apenas na perna ou na coxa; na coluna e no braço; apenas no braço.
Recomendação
* Evite todos os excessos que facilitam a instalação das hérnias de disco: excesso de peso, de bebidas alcoólicas, de exercícios físicos, de cigarro;
* Procure manter a postura correta quando sentado ou em pé;
* Não se esqueça de que vida sedentária é responsável não só pela formação de hérnias de disco, mas por muitos outros problemas de saúde;
* Informe-se sobre o tipo de atividade física indicada para sua faixa de idade;
* Suspenda os exercícios se os sintomas voltarem e procure assistência médica imediatamente;
* Siga as recomendações médicas depois da cirurgia para evitar que nova hérnia se forme naquele local.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

   A coluna vertebral possui 3 tipos de curvas: a lordose, a cifose e a ESCOLIOSE . A lordose é presente na coluna cervical e na coluna lombar e a cifose é presente na coluna torácica. A presença dessas duas curvas é NORMAL nesses níveis acima, fazendo parte das curvaturas normais da coluna. Apenas em casos em que a lordose e a cifose aparecem em grau aumentado é que são consideradas anormais e devem ser investigadas. Há vários tipos de escoliose, sendo a mais freqüente a do adolescente, sobre a qual se refere este texto.
                A escoliose é uma curva SEMPRE anormal na coluna vertebral. Esse tipo de curva aparece no plano coronal, isso é, aparece quando olhamos a pessoa ou “de frente” ou “de costas”, diferentemente da lordose e cifose, que são vistas quando olhamos a pessoa “de lado”.
                A escoliose é muito mais freqüente em meninas do que em meninos (cerca de 6 vezes). Ela não possui origem conhecida, mas sabe-se que é devida a uma malformação nas cartilagens de crescimento das vértebras. É por esse motivo que o diagnóstico é realizado geralmente na adolescência, quando ocorre o período de maior crescimento.               

 


O diagnóstico de escoliose é feito pelo exame clínico e pela radiografia (raio-x). A curvatura na radiografia deve apresentar pelo menos 10 graus para o diagnóstico de escoliose ser confirmado. Essa medida é feita pelo médico com o uso de uma régua chamada de goniômetro. Muitas vezes, o diagnóstico de escoliose é realizado quando o paciente realiza um raio-x de tórax ou de abdome solicitado por um médico que não ortopedista e é vista a deformidade. Para a medida correta da curva, é necessária uma radiografia panorâmica da coluna vertebral.



                O tratamento da escoliose do adolescente depende da idade do paciente, do grau de maturação óssea (vista na radiografia), do tempo decorrido da primeira menstruação nas meninas e no grau e tipo de curva vista na radiografia.
                Geralmente os pacientes com curvas entre 10 e 20 graus são observadas. O tratamento inclui atividade física e fortalecimento muscular. A fisioterapia pode ajudar com exercícios e alongamento e com a melhora da postura. É importante o seguimento médico para o acompanhamento da evolução da curva, isso é, para ver se há piora da escoliose
                Os pacientes adolescentes com curvas entre 20 e 40 graus podem ser tratados com colete, dependendo da idade, maturação óssea e tempo decorrido da primeira menstruação (no caso das meninas). Os coletes utilizados são o de Boston (que vai da cintura até as axilas) ou o de Milwalkee (que vai da cintura até o queixo), dependendo do tipo e da altura da curva. O colete é utilizado até o fim do crescimeto ósseo, que geralmente ocorre entre 16 a 18 anos nos meninos e cerca de 3 anos após a primeira menstruação nas meninas.